Na manhã de 18 de agosto em que teriam regressado ao trabalho se a Dielmar não estivesse em processo de insolvência, os 279 trabalhadores da empresa tiveram as primeiras informações oficiais sobre o futuro imediato e a questão pendente dos salários: “Vão continuar no quadro da retoma progressiva da atividade e ficam isentos de se apresentarem na fábrica”, diz ao Expresso Marisa Tavares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis da Beira Baixa.
A notícia foi recebida com tranquilidade por todos, por corresponder ao quadro anunciado de que estava a ser encontrada uma solução para continuarem a receber salários, mantendo o vínculo contratual à têxtil. Nesta etapa, trabalhadores, sindicato, administrador de insolvência e Câmara de Castelo Branco dão sinais de estar unidos na vontade de dar algum tempo para a análise das manifestações de interesse relativas à compra da empresa que tem a primeira assembleia de credores agendada para 26 de outubro. O fundamental, agora, “é agilizar a venda” coincidem em dizer algumas das partes deste processo ao Expresso.