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ANA e Portway pedem luz verde ao governo para a rescisão voluntária com 355 trabalhadores

Quebra de faturação provocada pela crise pandémica é a justificação usada pela concessionária de aeroportos e a empresa de handling para avançar com um pedido de autorização ao Governo para aumentar a quota do programa de rescisões voluntárias. Desde o início da pandemia saíram da Portway cerca de 700 trabalhadores
André Luís Alves

A ANA e a Portway, empresas controladas pelo grupo francês Vinci, pediram autorização ao Governo para terem o estatuto de “Empresa em Reestruturação” e aumentar a quota do programa de recisões voluntárias em 355 trabalhadores, número que poderá no entanto ser mais baixo se a retoma do setor da aviação acelerar.

O pedido feito pela Portway abrange 205 trabalhadores. Já à concessionária dos aeroportos, é pedida autorização para a rescisão com 150 trabalhadores. Os números foram avançados ao Expresso pelas duas empresas. O PCP fala em "abuso" por parte das duas empresas e já questionou o Governo sobre o do grupo controlado pela Vinci.