O BPI está disponível para financiar a solução para capitalizar o Novo Banco este ano, admite João Pedro Oliveira e Costa.
A consolidação é mesmo a solução para o sector bancário em Portugal?
A curto prazo, não vejo, muito sinceramente, possibilidade de haver um movimento de consolidação. Ainda há muitas incógnitas em relação ao futuro, e é preciso termos um maior conhecimento do que vem pela frente para avançar nesse mesmo sentido. A rentabilidade dos bancos é muito baixa, e um movimento de consolidação que qualquer banco possa fazer terá impactos (sinergias, redução de pessoas e balcões, etc.). As estratégias de consolidação que alguns bancos possam ter são legítimas. É verdade que a União Europeia tem incentivado este movimento, mas a curto prazo é difícil que isso aconteça. Que eu saiba, não há qualquer movimento da parte de ninguém. O BPI, já o afirmei e o acionista CaixaBank também já o disse, está focado no seu negócio e não em operações de consolidação. Uma das razões principais é o momento que estamos a enfrentar. É suficientemente desafiante para o banco desenvolver o esforço internamente.
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