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Europa regista quebra do stock de investimento estrangeiro em 2020, segundo relatório das Nações Unidas

O stock de investimento direto estrangeiro (IDE) na Europa encolheu 4 mil milhões de dólares (€3,3 mil milhões) no ano passado, segundo o Global Investment Trends Monitor publicado este fim de semana pela UNCTAD, das Nações Unidas. Holanda e Suíça registaram os maiores desinvestimentos. Globalmente houve uma forte desaceleração nos fluxos internacionais de IDE, que se reduziram em 41% em relação a 2019

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O ano da pandemia acabou por ser negativo para o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) na Europa, revelam os dados publicados este fim de semana pela relatório da UNCTAD (a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).

O organismo das Nações Unidas que monitoriza os fluxos internacionais de IDE estima que a esmagadora maioria das economias europeias (abrangendo a União Europeia e as restantes) sofreu em 2020 uma redução nos fluxos de entrada de investimento estrangeiro.

E, em alguns casos relevantes, saldou-se por desinvestimentos líquidos (como na Holanda e na Suíça) que foram suficientes para que, no conjunto, a Europa tenha registado, pela primeira vez desde 1970, um fluxo anual negativo de IDE, em contraste com o resto do mundo.