Exclusivo

Economia

Ainda faz sentido olhar para a taxa de desemprego?

Economistas ouvidos pelo Expresso alertam para que a taxa de desemprego não está a refletir a evolução do mercado de trabalho e é preciso usar indicadores complementares. Mas rejeitam alterações no conceito usado pelo Instituto Nacional de Estatística, que segue padrões internacionais

tiago miranda

O desemprego em Portugal está a aumentar ou a baixar? Há indicadores nas duas direções. Confuso? Não é caso para menos. Os números são contraditó­rios. Entre fevereiro e maio, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou em mais de 93 mil pessoas. Contudo, o número de desempregados apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) diminuiu em cerca de 64 mil pessoas. E a taxa de desemprego baixou de 6,4% em fevereiro para 5,5% em maio (valor provisório).

Este paradoxo levou o Expresso a questionar vários economistas sobre se ainda faz sentido olhar para a taxa de desemprego. E a resposta é que, nesta fase, nem por isso. Contudo, também consideram que não faz sentido mexer no conceito. O caminho, defendem, é utilizar indicadores complementares.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.