O presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, e o presidente do conselho geral e de supervisão, Byron Haynes, tiveram direito a salários fixos que ultrapassaram o limite máximo definido pela Comissão Europeia em 2017, quando o banco foi vendido à Lone Star. Os valores foram atribuídos em 2018 e em 2019, mas, tal como aconteceu com o prémio de 2 milhões de euros, não chegaram a ser distribuídos: ficaram reservados para serem pagos em 2022. Ao todo, estão em causa 120 mil euros acima dos limite, valores que, até 2022, ainda podem ser revistos.
Exclusivo
Há dois anos que os líderes do Novo Banco têm direito a salários acima do limite de Bruxelas
2022 poderá revelar-se generoso para os dois líderes do topo do Novo Banco. Além dos prémios incluídos no pacote de 2 milhões, que foram adiados para esse ano, também há uma parcela dos salários fixos atribuídos nos últimos dois anos que serão encaixados nessa altura