O Governo está a preparar uma solução para os seguros de crédito, um problema que tem estado a preocupar sobretudo as empresas exportadoras e para o qual o presidente do Santander alertou esta semana o Parlamento. O reforço das garantias do Estado a este tipo de seguros, em cerca de €500 milhões, é uma das possibilidades em cima da mesa, segundo apurou o Expresso, agora que Bruxelas também flexibilizou este segmento em transações entre os países europeus. Uma premissa até agora vedada, já que era considerada uma ajuda de Estado.
O Conselho de Ministros da passada quinta-feira aprovou um diploma que alarga o limite para a concessão de garantias do Estado: “Aumenta os limites à concessão de garantias públicas, tendo em conta as necessidades das empresas no atual contexto do surto de covid-19.” Não foram identificados que sectores estão em causa, mas o Expresso sabe que uma das questões que o Executivo tem estado a trabalhar é para um reforço de garantias para os seguros de crédito. O Ministério da Economia não deu mais informações até ao fecho da edição. O trabalho do Governo está a ser feito juntamente com o Ministério das Finanças e o Ministério dos Negócios Estrangeiros (onde se encontra a Secretaria de Estado da Internacionalização).
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.