Logo na primeira semana de Estado de Emergência, a maioria dos inquiridos do primeiro estudo de impacto social da pandemia da Covid-19 não tinha dúvidas de que as restrições adotadas pelo Governo vão durar "pelo menos até ao verão". A esmagadora maioria, "90% das respostas", não teve dúvidas em considerar "necessária" a entrada do país em emergência e muitos defendiam até medidas mais robustas, como o fecho total de fronteiras ou mesmo o encerramento de maior número de empresas e de estabelecimentos comerciais, entre os quais alguns supermercados.
O estudo, da responsabilidade de um grupo de investigadores do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE) e do Instituto de Ciências Sociais (ICS), é a primeira tentativa de análise ao impacto social que a epidemia da Covid 19 está a ter entre os portugueses. Não é, porém, uma sondagem: a amostragem de 11.500 pessoas não é representativa do conjunto da sociedade, porque foi feita através da internet e das redes sociais, não chegando, por isso, a uma fatia considerável da população.
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