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Covid-19 no Brasil. “Quem estiver na rua de sacanagem vai receber um corretivo”

Face à inação do Presidente Jair Bolsonaro, as comunidades organizam-se, sobretudo nas partes mais desfavorecidas do Rio de Janeiro. Líderes do narcotráfico dirigem o combate à pandemia nas favelas, nem sempre com propósitos altruístas

Moradores das mais de 760 favelas cariocas, onde vive milhão e meio de pessoas, criam as suas próprias regras para enfrentar a pandemia
Reuters

Em falta em muitos hospitais do país e mesmo em prateleiras de farmácias e supermercados de várias cidades mundo afora, caixas cheias de frascos de álcool em gel foram distribuídas nesta semana entre moradores do complexo de favelas do Dendê, na ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação não foi, contudo, comandada pelo Estado ou por entidades civis. Foi iniciativa de Marcos Vinícius dos Santos, o ‘Chapola’, chefe local do tráfico de droga. A região, dominada pela Fação Terceiro Comando Puro, tem 70 mil moradores e fica a cerca de sete quilómetros do segundo maior aeroporto internacional do país, o Galeão.

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