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Coronabonds. Aperta-se o cerco a Merkel para que deite fora o tabu

Em 2012, no auge da crise das dívidas soberanas, a chanceler alemã garantiu que só por cima do seu cadáver haveria obrigações europeias que permitiriam mutualizar a dívida da zona euro. Merkel está agora de quarentena em casa por causa do coronavírus e provavelmente vai ter de encontrar um coronabond, seja ele qual for

Esta semana Merkel deitou fora a regra de ouro do défice zero e abriu os cordões à bolsa internamente com um pacote de mais de € 800 mil milhões. A suspensão dos dogmas vai chegar aos coronabonds?
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Coronabonds – obrigações corona. Fixe esta designação, que nada tem a ver com a marca de cerveja mexicana, mas com uma variante para a velha ideia de obrigações europeias que mutualizem uma parte da dívida pública dos membros da União Europeia.

Foi o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, que, aflito por governar o país que é epicentro do coronavírus na Europa, na reunião virtual dos líderes europeus a 17 de março colocou o dossiê em cima da mesa. Pediu que os colegas abrissem a carteira da solidariedade e se dispusessem, em conjunto, a estudar todos os “instrumentos potenciais, incluindo a emissão de coronabonds”.

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