Há apenas uma semana, seria impossível de imaginar o atual cenário em Portugal, com escolas encerradas e um número de infetados que não pára de crescer. Assim, há uma semana, também o discurso político era outro: com aparições mais pontuais de preocupações com o Covid-19, a esquerda mantinha a troca de recados sobre a geringonça e as suas possíveis reedições, sem saber que dentro de dias tudo mudaria.
O impacto do surto que está a alarmar o mundo contagiou inevitavelmente a política, e com isso as relações entre partidos. À esquerda, é como se o relógio tivesse parado. Nas últimas semanas, o guião girava à volta de um argumento conhecido: os partidos preparavam recados mais ou menos subtis a propósito do enterro da geringonça, passavam culpas, refletiam publicamente sobre a hipótese de apostar numa sequela.
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