Chegou à pasta das Infraestruturas em fevereiro, numa altura em que o transporte ferroviário estava no centro das atenções por causa dos problemas nas linhas e nos comboios. A administração da CP foi entretanto alterada — Nuno Freitas, um homem da ferrovia, substituiu Carlos Nogueira —, e foi anunciado em junho um importante plano estratégico para a CP, após décadas de desinvestimento neste transporte.
Pedro Nuno Santos garante que está a cumprir a aposta estratégica anunciada pelo primeiro governo socialista de António Costa, que tomou posse em 2015. E diz que pegou em trabalho já feito pelo seu antecessor, Pedro Marques, nomeadamente a preparação de um contrato de serviço público com a CP, que já foi assinado, e a estratégia para comprar material circulante — foi lançado um concurso para comprar 22 comboios, cujo resultado foi entretanto impugnado. O que fez de novo foi concretizar a fusão da CP com a empresa de manutenção Emef e avançar para a recuperação de comboios que estavam encostados. Para isso foi reaberta a oficina da CP de Guifões, em Matosinhos — em menos de seis meses esta “fábrica”, como lhe chama o ministro, já recuperou duas carruagens e vive-se ali algum entusiasmo com o que é um primeiro passo para recuperar as competências ferroviárias que o país já teve — e que permite alimentar o sonho de construir comboios em Portugal.
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