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Boeing sob pressão com terceiro acidente mortal em menos de um ano e meio

A Boeing está em maré de azar – registou esta madrugada o terceiro acidente mortal em menos de um ano e meio. Aconteceu esta madrugada, pouco depois de um Boeing 737 da Ukraine International Airlines, ter descolado em Teerão rumo a Kiev. As causas estão ainda por apurar. E embora a embaixada ucraniana no Irão tenha apontado, numa primeira comunicação, para falhas no motor do avião, nada garante que assim tenha sido, e a própria acabou por recuar. A Boeing, cujas ações na Bolsa de Nova Iorque abriram em queda, ainda não se pronunciou. As autoridades iranianas avançaram entretanto que não iriam entregar as caixas negras aos EUA. A Ucrânia pede para que não se especule. Há a lamentar mais de 170 vítimas, a maioria iraniana e canadiana

Lindsey Wasson

Vive-se um período negro na companhia norte-americana Boeing, que no último ano tem estado sob forte pressão por causa de dois acidentes mortais com o modelo 737 Max 8 em outubro de 2018 e abril de 2019 – tragédias que vitimaram 436 pessoas e que obrigaram a companhia acabou a retirar este modelo do mercado. O acidente desta quarta-feira, em Teerão, não envolve um 737 Max 8, mas um modelo anterior – o 737-800 – que não tem revelado problemas.

Não obstante, este é mais um fator de stresse sobre a companhia norte-americana, cujo novo presidente executivo, David Longridge, tomou posse esta segunda-feira. As ações da Boieng na Bolsa de Nova Iorque abriram em queda e já estiveram a perder 1,70%, mas entretanto têm estado a recuperar, embora continuem em terreno negativo, a meio da sessão.

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