Catarina Martins deixou o Governo em espera: excluindo o voto a favor (uma mudança face aos últimos quatro anos), o Bloco de Esquerda pediu novas negociações para decidir - até sexta-feira - como votará o Orçamento de 2020 na especialidade. Não foi o único: com o PCP em absoluto silêncio (mas críticando o documento), também o PAN adiou para quinta-feira o seu sentido de voto. Foi igual para o Livre - mas neste caso com a complicação adicional de a sua deputada, Joacine Katar-Moreira não ter disciplina de voto. Dito isto, o Governo arrisca-se a chegar ao momento da votação sem saber na prática, se consegue levar o documento à discussão na especialidade.
Sabendo desta indefinição dos partidos da esquerda (que Costa classificou já como parceiros naturais), o presidente do Governo regional quis aproveitar o momento e negociar tudo o que for possível. O trunfo que tem na mão são os três deputados do PSD/Madeira, que têm autonomia. A estratégia para estes últimos dias está nas mãos do líder regional. Esta terça-feira, há reunião da Comissão Política Regional para acertar os detalhes da pressão final.
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.
Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.