“Já em 2019, reduzem-se drasticamente os pagamentos em dívida, com uma injeção de 550 milhões de euros”, afirmava o Governo na manhã desta quarta-feira numa nota explicativa sobre o reforço de verbas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) aprovado em Conselho de Ministros. O ‘tratamento’ anunciado como eficaz revela-se quase um placebo: não servirá para saldar sequer um terço da dívida total de dois mil milhões de euros de que padece o SNS.
O ‘dedo é posto na ferida’ pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM). “Uma grande deceção e um grande circo propagandístico, pois os €550 milhões não chegam para pagar um terço dos dois mil milhões de euros que deve o SNS”, sublinha o secretário-geral, Jorge Roque da Cunha. “Em 2018, os 4,9% do Produto Interno Bruto dados à Saúde foram a percentagem mais baixa de sempre. Este ano tivemos as ‘célebres’ cativações, que hoje não tiveram qualquer sinal de que não voltam a acontecer.”
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