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Um dia no círculo eleitoral mais volátil de Inglaterra. Kensington é desigual, europeísta e de quem o agarrar

Em Kensington, a esperança média de vida dos residentes varia de uma rua para a seguinte. Às vezes de forma drástica. Alguns dos rendimentos mais altos do país concentram-se aqui mas há igrejas que alimentam famílias inteiras. Nas eleições de 2017, os trabalhistas venceram neste círculo, mas com a maioria mais pequena de Inglaterra: 20 votos apenas. Os europeístas podem mudar o jogo desta vez se apostarem tudo em Sam Gyimah, ex-conservador convertido aos liberais

Cartaz na fachada de um prédio de Kesington

Na manhã de 9 de junho de 2017, após três recontagens de votos pela noite dentro, confirmou-se uma da mais surpreendentes reviravoltas partidárias dessas eleições gerais no Reino Unido: por apenas 20 votos, Emma Dent-Coad, dos trabalhistas, sagrava-se a nova deputada do bairro de Kensington and Chelsea, o mais pequeno e mais densamente povoado bairro de Londres, conservador desde 1974.

A trabalhista colocou um ponto final oficial no reinado azul (a cor dos conservadores) neste bairro com muito sangue da mesma cor. Mas 20 votos de maioria não é estabilidade, é luta permanente de trapezista em cima do arame.

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