Um regresso para “criar ruído” num momento em que o CDS precisa de tudo menos de distrações. É assim, com ceticismo, que a refiliação de Manuel Monteiro é avaliada dentro do núcleo duro de Assunção Cristas. Com uma ressalva: se a ideia era lançar o caos, os mais próximos da líder acreditam que a notícia não teve a repercussão necessária. E desvalorizam-na.
Há meses que o regresso de Manuel Monteiro era aguardado - por uns setores com expectativa, por outros como uma afronta. Monteiro traz anos de história - e de mágoas - consigo: chegou a liderar o partido, saiu em confronto com Paulo Portas e fundou um partido concorrente, o Nova Democracia, em 2003, que foi declarado extinto pelo Tribunal Constitucional em 2015. Desde então, parecia afastado das lides políticas. Até agora: na semana passada, entregou a sua segunda ficha de militante no CDS, que foi aceite por unanimidade esta segunda-feira, na concelhia onde a depositou (Póvoa de Varzim).
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