Não deu muitas entrevistas durante os 12 anos em que foi o homem que pensou a cidade na câmara de Lisboa. Na hora em que está de saída do município, aos 75 anos, abriu o livro sobre a sua vida, a sua obra e todos os temas polémicos, da sombra do primo Ricardo Salgado às dificuldades de habitação na cidade.
Ainda se levanta às 6 da manhã?
Infelizmente às vezes acordo mais cedo. Mas gosto de me levantar cedo, porque é o período em que posso pensar e trabalhar sozinho. Quando quero escrever ou sistematizar alguma coisa é em casa, preciso de recolhimento para o fazer. Por exemplo, posso ter de escrever sobre a estratégia de reabilitação urbana e como as expectativas que tínhamos há cinco anos neste momento estão postas em causa pela dinâmica de transformação que a cidade seguiu.
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