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Caso Tancos. O arguido que tinha a missão de ocultar o rasto da operação ilegal da PJM

Militar da PJM é suspeito de não ter feito referência ao número de caixotes com o material de guerra que estavam no baldio da Chamusca e de não tirado fotografias de pormenor ao local. Acabou por fazer “uma diligência encenada”, diz o Ministério Público

O assalto de Tancos ocorreu na madrugada de 28 de junho de 2017. Quatro meses depois, o material roubado foi depositado na Chamusca por elementos da PJM e GNR de Loulé
Nuno Botelho

O coordenador do Laboratório de Polícia Técnico-Científica da Polícia Judiciária Militar (PJM), Nuno Reboleira, foi um dos arguidos mais recentes num processo que já conta com 25 suspeitos formais. E em que o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) investiga o roubo e posterior recuperação do armamento militar de Tancos.

Na já famosa madrugada de 18 de outubro de 2017, foi chamado pelos colegas ao local onde tinham sido depositados, num baldio da Chamusca, vários caixotes com o armamento roubado. De acordo com o Ministério Público, este responsável do laboratório terá decidido omitir no relatório as marcas de pegadas deixadas pelos militares e o rasto dos pneus de uma carrinha Mercedes. Trata-se do veículo onde as autoridades suspeitam que os operacionais da PJM e da GNR de Loulé tenham transportado as armas e as munições da herdade da família do alegado cabecilha do assalto, João Paulino, perto de Tomar.

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