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Governo segura Secretário de Estado da Proteção Civil

Executivo considera que não há razão para que José Artur Neves seja afastado, apesar de o seu filho ter celebrado três contratos com o Estado no último ano. A prática do Tribunal Constitucional dá razão ao Executivo, e as novas regras aprovadas pelo Parlamento e já promulgadas pelo Presidente da República reforçam interpretação do Governo

O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, com António Costa
Marcos Borga

José Artur Neves vai continuar em funções como secretário de Estado da Proteção Civil, apesar da polémica provocada pela notícia de que uma empresa de que o seu filho é sócio celebrou três contratos com entidades públicas. O secretário de Estado emitiu ao início da tarde uma declaração dando explicações sobre o caso e deixando claro que não se demite, um texto que foi previamente concertado com o ministro da Administração Interna e com o gabinete do primeiro-ministro. Todos concordam que não há razão para que José Neves saia do Executivo.

No essencial, o entendimento do Governo é o mesmo que José Neves explana na sua declaração: o governante não sabia das atividades do filho, nem dos contratos celebrados entre a empresa onde este tem 20% do capital e duas entidades públicas (Universidade do Porto e Câmara de Vila Franca de Xira), que são “totalmente independentes do Governo”, sem “qualquer relação de tutela ou superintendência” com a secretaria de Estado que José Neves ocupa.

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