José Artur Neves vai continuar em funções como secretário de Estado da Proteção Civil, apesar da polémica provocada pela notícia de que uma empresa de que o seu filho é sócio celebrou três contratos com entidades públicas. O secretário de Estado emitiu ao início da tarde uma declaração dando explicações sobre o caso e deixando claro que não se demite, um texto que foi previamente concertado com o ministro da Administração Interna e com o gabinete do primeiro-ministro. Todos concordam que não há razão para que José Neves saia do Executivo.
No essencial, o entendimento do Governo é o mesmo que José Neves explana na sua declaração: o governante não sabia das atividades do filho, nem dos contratos celebrados entre a empresa onde este tem 20% do capital e duas entidades públicas (Universidade do Porto e Câmara de Vila Franca de Xira), que são “totalmente independentes do Governo”, sem “qualquer relação de tutela ou superintendência” com a secretaria de Estado que José Neves ocupa.
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