Após o falhanço dos representantes democráticos dos espanhóis, a iniciativa volta ao chefe de Estado não-eleito. Por outras palavas, fracassada a investidura de Pedro Sánchez como primeiro-ministro, é o rei de Espanha quem terá de decidir se e quando convocar nova ronda de consultas com os partidos para averiguar da viabilidade do socialista ou de outro candidato a chefiar o Executivo. O país tem de encontrar um Governo até ao fim do verão. Se não acontecer até 23 de setembro, começo do outono, no dia seguinte haverá que convocar novas eleições.
O convite que Filipe VI endereçou a 6 de junho ao chefe do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE, centro-esquerda) para tentar governar — na sequência da sua vitória, sem maioria, nas legislativas de 28 de abril — expirou esta quinta-feira, com a rejeição pelo Parlamento. Sánchez obteve 124 votos a favor, 155 contra e 67 abstenções no Congresso dos Deputados. Para ser empossado necessitava de mais votos “sim” do que “não”. O resultado será formalmente comunicado ao monarca, sexta-feira, pela presidente do Congresso, a socialista Meritxell Batet.
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