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Von der Leyen: socialistas e liberais pressionam com Estado de direito

Socialistas são mais exigentes do que os liberais na negociação do apoio a Ursula von der Leyen, mas as duas bancadas querem que a alemã se comprometa com a adoção de um mecanismo de sanções que garanta o respeito pelo Estado de direito. A ideia não agrada aos eurocéticos e populistas. A escolhida para presidir à Comissão Europeia tem três dias para decidir a quem agrada. O Parlamento Europeu vota na terça-feira

A ainda ministra alemã da Defesa já disse que está comprometida com o respeito pelo Estado de direito, mas tanto liberais como socialistas querem provas de que será capaz de passar das palavras aos atos
François Lenoir / Reuters

É longa a lista de compromissos exigidos pelos eurodeputados Socialistas e Democratas (S&D) para apoiarem Ursula von der Leyen à presidência da Comissão Europeia. A carta enviada na tarde de quinta-feira para a alemã tem seis páginas de exigências. Estas vão de metas climáticas à criação de uma Garantia Europeia de Desemprego e de um orçamento da zona euro com uma função estabilizadora que atualmente gera discórdia entre os países do euro.

Entre detalhes e números, os socialistas também pressionam para que Von der Leyn se comprometa com “um novo mecanismo” que garanta o respeito pelo Estado de direito. Os processos desencadeados contra a Polónia e a Hungria continuam sem chegar a qualquer resultado e a pressão feita pela atual Comissão e pelo primeiro vice-presidente, Frans Timmermans, que tem esta pasta, valeu ao holandês a oposição feroz de vários líderes durante a corrida à presidência da Comissão Europeia.

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