Politólogo e Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Luís de Sousa considera que Portugal está a marcar passo na prevenção e combate à corrupção por falta de vontade política. Tem organismos ocos, mal formatados e sem meios – “alguns se desaparecessem nem dávamos conta”, defende o especialista na área da corrupção e fundador e ex-presidente da representação portuguesa da Transparency International.
“Faz-se demasiadas vezes fiscalização-carimbo”, lamenta. Afirma que o PS de António Costa “está mais interessado na realpolitik" e olha para a corrupção como questão lateral, não está empenhado em investir nem na prevenção, nem no combate. Considera ainda que os partidos “andam a brincar com o fogo" e a abrir a porta ao populismo ao desprezar as questões de ética. Considera ainda que os diplomas de prevenção e combate à corrupção que se arrastam há dois anos no Parlamento são processos legislativos que têm tudo para correr mal.
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