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Na Turquia “vai ficar tudo bem” ou vai ficar tudo na mesma?

Foi o epicento do maior sismo político na Turquia nos últimos anos, e pode confirmar este fim de semana um novo abalo no sistema. As eleições em Istambul vão ser repetidas, depois dos resultados de 31 de março que deram a vitória à oposição terem sido contestados pelo partido do Presidente Recep Tayyp Erdogan. Ganhe quem ganhar, a cidade e o país estão divididos ao meio. A grande batalha é já no domingo. Mas, afinal, porque é que todos querem Istambul?

“Vai ficar tudo bem.”

Esta é provavelmente uma das frases mais ditas, ouvidas e lidas em Istambul nos últimos dias. Há músicas no ar com o refrão, há pessoas que a gritam nas ruas à medida que distribuem folhetos, há cartazes e bandeiras a repetir o mesmo. “Vai ficar tudo bem” é uma tradução do turco “Her Şey Çok Güzel Olacak”, o slogan de campanha de Ekrem Imamoglu, o homem que está apostado em destronar 25 anos do domínio do partido do presidente Erdogan na maior e mais importante cidade turca. E em fazê-lo pela segunda vez em menos de 3 meses, depois das primeiras eleições terem sido anuladas pela Suprema Comissão Eleitoral.

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