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As duas detenções de Manuela Couto e a teia que apanhou dois autarcas do PS e o líder do IPO Porto

Arguida na Operação Éter, que no outono passado levou à prisão preventiva do ex-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Manuela Couto voltou a ser detida esta quarta-feira por suspeita de crimes de corrupção em ajustes diretos e viciação de concursos públicos. Na investigação, designada Operação Teia, foram ainda detidos os presidentes das câmaras municipais de Santo Tirso e Barcelos, ambos socialistas, e o presidente do IPO do Porto

FOTO DE APRESENTAÇÃO DE MANUELA COUTO NO SITE DA W GLOBAL COMUNICATION

Sete meses depois de ter sido detida na investigação Éter e libertada sob caução de €40 mil, a mulher do presidente da Câmara de Santo Tirso, Manuela Couto, sócia maioritária em cinco empresas de comunicação e prestação de serviços de eventos, voltou a ser detida esta quarta-feira pela Polícia Judiciária, por corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio no âmbito de contratação pública.

Na investigação em curso, dirigida pela Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, existem fortes suspeitas de práticas de favorecimento e sobrefaturação contratual por parte de autarquias e do IPO do Porto ao universo de empresas de Manuela Couto, através de um esquema tentacular semelhante ao que levou à prisão, em outubro, do então presidente da entidade do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira.

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