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Operação Panda: o que ganha Portugal em emitir dívida na China?

Cristina Casalinho, a presidente do IGCP, vai nos dias 29 e 30 realizar na China a primeira colocação de dívida em renminbi por parte de um estado membro do euro. A quantia é modesta e pode exigir pagar uma remuneração alta. A operação divide os economistas portugueses, entre os que acham um erro político e de gestão da dívida e os que veem méritos em procurar penetrar num mercado de capitais do futuro

Portugal vai colocar na próxima semana uma “lança” no mercado de capitais da China, o terceiro maior do mundo
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É a primeira operação de dívida de um estado membro do euro no mercado da Muralha da China. O Tesouro português vai ser pioneiro, entre os 19 da moeda única, a colocar 2000 milhões de renminbi (a divisa chinesa), cerca de €260 milhões, através de uma operação de emissão de obrigações Panda a 3 anos. A operação vai decorrer na China a 29 e 30 de maio.

É um montante modesto, inferior a qualquer um dos leilões de obrigações em euros realizado pelo Tesouro português desde o resgate. Ainda não se sabe o valor do cupão que só será anunciado na China pelas autoridades portuguesas, mas o intervalo em que têm sido colocadas estas obrigações por parte de estados estrangeiros situa-se entre 3% e 4,9%. Este mês, as Filipinas colocaram 2500 milhões de renminbi (€324 milhões) com um cupão de 3,9% numa operação similar.

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