Um país é um eu gigante, feito de múltiplos 'eus', de múltiplas memórias de muitos nós. Se um velho sofre por esquecer os nomes, os sítios, as caras, as perguntas que fez cinco minutos antes, por sentir que está doente e a perder a memória da vida que viveu, um país que não cuida da sua memória também deverá sofrer.
É para evitar que Portugal seja um país enfermo de demência coletiva que o Alfredo, o Artur, a Diana, o Gaspar, a Helena, a Joana, o João, o Luís Farinha, a Margarida, o Pedro, a Rita e a Sara se juntaram para inaugurar o memorial que evoca os nomes de 30 mil mulheres e homens que lutaram contra a ditadura ao longo de 48 anos.
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