Parte do caos que o país está a viver no abastecimento de combustíveis poderia ser evitada se o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, fosse servido por um oleoduto. Quem o diz é Paulo Carmona, ex-presidente da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC), que em 2014 estudou a possibilidade de avançar com esta infra-estrutura, que, afirma, custaria no máximo 10 milhões de euros, e tiraria das estradas 180 camiões que diariamente abastecem o aeroporto da capital.
“Lisboa é o único aeroporto do mundo com a sua dimensão que não é abastecido por oleoduto. Faz algum sentido?”, questiona Paulo Carmona, que garante ao Expresso que “há muitas maneiras de fazer o projeto”. Quando estava à frente da ENMC chegaram a ser estudados vários trajetos, que permitiam ligar o parque de Aveiras da CLC - Companhia Logística de Combustíveis até ao aeroporto sem necessidade de expropriar terrenos, usando áreas livres junto à linha ferroviária da Refer ou na autoestrada A1, por exemplo.
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