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MNE diz que o “Brexit vai ter consequências” no futuro da NATO

Portugal foi a única ditadura que teve direito a assinar o tratado fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). O país “foi admitido pela [mais] valia geoestratégica” que possui, disse ao Expresso o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, antes de partir para Washington para participar nas celebrações. Setenta anos depois, a NATO continua a ser “uma estrutura da nossa defesa coletiva e uma aliança política dos países europeus com o Canadá e os Estados Unidos”

Daniel Rodrigues

Manuela Goucha Soares

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, partiu esta quarta-feira para Washington, repetindo (praticamente) o trajeto que o seu antecessor, José Caeiro da Mata, fez há 70 anos, quando viajou num avião da TWA para participar na assinatura do tratado do Pacto do Atlântico. Nas palavras da imprensa portuguesa da época, foi “um acontecimento histórico para os Estados Unidos, que se comprometem pela primeira vez numa aliança defensiva com potências situadas fora” do seu continente, lê-na na primeira página do “Diário de Lisboa” de 4 de abril de 1949.

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