Os deputados britânicos receberam esta terça-feira uma má notícia: as férias da Páscoa estão canceladas. Marcadas para o período de 4 a 23 de abril, englobavam o dia 12, visto como provável próximo prazo do Brexit na sequência do Conselho Europeu da semana passada. Os 27 acordaram com Theresa May que a saída da União Europeia (UE) saltava da próxima sexta-feira, 29 de março, para 22 de maio caso a Câmara dos Comuns aprovasse o acordo da primeira-ministra esta semana, 12 de abril caso falhasse. Ora, para já a dirigente conservadora nem planeia levá-lo a votos, pois sabe que chumbaria. Mas há um imbróglio por solucionar, que não se compadece com interrupções nos trabalhos parlamentares, considera Andrea Leadsom, líder da bancada conservadora em Westminster, que anunciou a decisão aos colegas.
O escorregar das datas faz os eurocéticos temer que não haja Brexit. “Ou que aconteça mas tão aguado que não chega a sê-lo”, diz ao Expresso o ativista Keith Williams, à porta do Parlamento. Exibe vários cartazes, um a pedir aos condutores que por ele passam que “buzinem pelo Brexit”, outro a lembrar que “sair significa sair”. Em seu redor outros acusam o ramo legislativo de “traição” e recordam os 17,4 milhões que votaram na opção vencedora no referendo de 23 de junho de 2016.
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