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Por onde passou e o que fez na Península Ibérica o terrorista da Nova Zelândia

Autoridades acreditam que visita a Portugal foi de turismo, mas continuam na pista dos seus passos em Tomar. Terroristas da ETA, do IRA e do Daesh também já passaram pelo país nos últimos anos

Ataque terrorista em duas mesquitas na cidade de Christchurch, Nova Zelândia, matou 50 pessoas e feriu outras 50. O país está de luto
FRIEDEMANN VOGAL/EPA

O autor do ataque terrorista em duas mesquitas na cidade de Christchurch, Nova Zelândia, que matou 50 pessoas e feriu outras 50, passou por Portugal e por Espanha entre o inverno e a primavera de 2017. As autoridades sabem que o supremacista branco de 28 anos esteve em Tomar, tendo visitado o Convento de Cristo. “Não há para já indicações de que tenha pernoitado noutras cidades portuguesas”, conta uma fonte próxima deste caso.

A Polícia Judiciária e o SIS estão a seguir as pistas deixadas por Brenton Tarrant, que na altura não era procurado nem tinha cadastro. O objetivo é perceber se contactou elementos da extrema-direita ou se a visita a Tomar teve uma conotação ideológica, já que a Ordem dos Templários foi responsável pela expulsão dos muçulmanos da Europa. Entre os simpatizantes dos templários há ultranacionalistas. “Tudo indica que se tenha tratado apenas de uma viagem de turismo”, acrescenta o mesmo responsável. Mas também em Espanha o terrorista terá visitado monumentos históricos relacionados com a presença árabe no sul da Península Ibérica.

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