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Uma discussão não consensual sobre os media que mostraram e omitiram o vídeo do ataque na Nova Zelândia

Se os jornalistas dão ao terrorista “o oxigénio da publicidade”, qual a responsabilidade dos jornais ao noticiar o terrorismo? A pergunta voltou a impor-se após o ataque na Nova Zelândia e a existência de um vídeo partilhado em direto no Facebook pelo principal suspeito do tiroteio nas duas mesquitas

Reuters

Podemos começar pelo óbvio: “Qualquer terrorista tem meios limitados e importa-lhe fazer algo propagável em termos comunicativos. É isso que interessa. Para que o seu círculo próximo receba a informação do que conseguiu fazer e porque também é seu objetivo espalhar o medo”.

A declaração feita ao expresso por Gustavo Cardoso, professor catedrático no ISCTE-IUL, em Lisboa, é uma parte da equação. A outra sumarizou-a o historiador norte-americano Walter Laqueur, em 1999, ao acrescentar que “os media encontram nos atos terroristas todos os ingredientes para uma história emocionante”.

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