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Proteção a gestores é habitual. No Montepio, a dúvida é como se chegou lá

O Banco de Portugal tem dúvidas sobre a validade da decisão que passa para o Banco Montepio o custo por processos em que ex-administradores são visados. Há seguros que protegem as ações dos gestores. Mas não em todas as situações

Luís Barra

A proteção aos gestores, através de seguros, é algo habitual nas empresas. As seguradoras publicitam-nos, as entidades contratam-nos. Não é uma surpresa. Protegem eventuais atos de gestão, pelos quais possam vir a ser acusados. Geralmente, podem ser acionados desde que haja garantia de que não haja fraude. No Montepio, a questão em dúvida é se a decisão de colocar o encargo sobre a instituição financeira, por atos passados, é válida. É isso que o Banco de Portugal quer saber, como o “Público” noticiou esta segunda-feira.

D&O. A sigla vem de “Directors & Officers”. São assim os seguros que protegem diretores, administradores, gestores. Têm um custo a cobrir. Várias companhias os comercializam, ainda que a sua oferta possa depender do nível de faturação: nem todas as seguradoras podem estar disponíveis para cobrir grandes empresas. Mas este é um seguro com que facilmente há contacto.

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