No país onde mais de 60 mil pessoas são assassinadas por ano, o prémio que o delegado Giniton Lages vai receber por ter prendido os presumíveis assassinos do crime mais mediático do ano passado no Brasil será o seu afastamento do caso. No momento em que a investigação entra na fase decisiva para esclarecer quem deu a ordem para a execução da vereadora carioca Marielle Franco, o delegado vai sair de cena.
Mas, ainda antes de partir, Lages teve tempo de afirmar que a motivação do crime e os possíveis mandantes só serão apurados na segunda fase das investigações. A arma e o carro utilizados no crime nunca foram encontrados, a polícia teve de recorrer a sinais de telemóveis para obter alguma pista.
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