ARQUIVO Diário

Governo e partidos trazem bancos para a luta eleitoral

Em maio há eleições europeias, em outubro legislativas. Até lá, muita luta partidária. A banca será um tema central: para já há a comissão da CGD, as audições sobre o Novo Banco (e, quem sabe, uma comissão de inquérito para discutir atuação do Banco de Portugal no BES, como sugeriu esta quarta-feira António Costa), o Montepio e ainda a reforma da supervisão financeira. Marcelo já reagiu a partir de Angola: “Sou uma pessoa atenta”

Lusa

A banca tem no Parlamento um novo palco. O sector tem ganho novamente peso na guerra partidária. As próximas semanas – e meses – serão marcadas pelo inquérito à Caixa Geral de Depósitos e a associação mutualista do Montepio também será tema de audições parlamentares, bem como o Novo Banco. Aliás, António Costa sugere que se faça uma comissão de inquérito à instituição financeira herdeira do Banco Espírito Santo e à atuação do Banco de Portugal nesse processo. Há mais: a reforma da supervisão financeira também chega à Assembleia da República em breve, já que o primeiro-ministro revelou que a sua aprovação em Conselho de Ministros ocorrerá esta quinta-feira.

Localizado na Avenida da Liberdade, o Novo Banco, que pediu 1.149 milhões de euros ao Fundo de Resolução pelas perdas do ano passado, vai ser discutido já esta quinta-feira na Rua de São Bento. A comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa aprovou, por unanimidade, uma audição a Mário Centeno para explicar o que justifica aquela injeção, que, para acontecer, necessitará de um empréstimo estatal de cerca de 850 milhões de euros. Em antecipação, Mário Centeno dá uma entrevista na RTP1.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)