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Oswald Gracias, filho de pais goeses: “A Igreja não vive sozinha num mundo isolado”

Oswald Gracias, 74 anos, arcebispo de Bombaim, é um dos cardeais mais próximos do Papa. E defendeu esta quinta-feira no Vaticano que para acabar com o abuso sexual na Igreja é preciso que leigos estejam atentos aos sinais e que os clérigos “se vigiem uns aos outros”

O cardeal Oswald Gracias, arcebispo de Bombaim, é também presidente da Federação da Conferência de Bispos da Ásia
Stefano Montesi/Getty Images

Nasceu em Bombaim na véspera de Natal, filho de Jervis e Aduzinda Gracias, católicos goeses, que quando Oswald veio ao mundo, em 1944, viviam em Bombaim apesar de serem naturais de Goa, que era então parte da Índia portuguesa. Esta sexta-feira, Oswald Gracias foi o primeiro orador do segundo dia de trabalhos da cimeira da Igreja sobre proteção de menores da igreja, no Vaticano. Aproveitou a ocasião para dizer aos 190 participantes no encontro – e aos jornalistas acreditados – que “a Igreja não vive sozinha num mundo isolado. A Igreja vive no mundo e com o mundo. Aqueles que são culpados de um comportamento criminoso têm de prestar contas perante as autoridades civis”.

Gracias, o menino que começou os seus estudos num colégio de jesuítas, estudou Filosofia e Teologia e, posteriormente, doutorou-se em Direito Canónico, em Roma, é arcebispo de Bombaim desde 2006 (foi nomeado por Bento XVI); em abril de 2013, no início do pontificado do Papa Francisco, ascendeu ao restrito grupo de conselheiros papais (o conselho de cardeais integra oito cardeais).

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