ARQUIVO Diário

A dissidência faz parte da história do Bloco de Esquerda

26 militantes, entre os quais o irmão de Francisco Louçã, abandonaram o Bloco de Esquerda. O partido, que vai fazer 20 anos, nasceu da união de várias tendências políticas. E a dissidência é quase uma tradição

José Caria

“Resolvemos deixar o Bloco porque não podemos ignorar o caminho de institucionalização dos últimos anos, que transformaram o partido num fim em si mesmo”. É assim, em resumo, que 26 militantes de base do BE se despediram do partido. A carta foi apresentada esta terça-feira à direção bloquista. “Lamentamos”, disse Catarina Martins, que não se alongou em declarações sobre o assunto. “Tenho a certeza absoluta de que nos vamos continuar a encontrar nas lutas comuns em que nos encontrámos até hoje”, disse esta quarta-feira, no Parlamento.

Os demissionários são militantes de base do Bloco, pouco conhecidos na Comunicação Social. Por isso mesmo, da lista de nomes foram apenas ressaltados os de dois familiares de Francisco Louçã (João Carlos e Isabel Louçã) e o de Sérgio Vitorino, que se destacou nas lutas pelos direitos LGBT e foi um dos fundadores do movimento Panteras Rosa.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)