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Nem turismo nem imobiliário: foi a Educação que mais puxou pelo emprego em 2018

Em termos globais, olhando para todos os sectores, os salários líquidos subiram ao ritmo mais elevado desde a crise mas 57% dos trabalhadores continuam a levar para casa menos de €900/mês. E a precariedade dos vínculos laborais não diminuiu

A população empregada no sector da educação aumentou em 33,5 mil pessoas em 2018
Luís Barra

Foi o motor do emprego e da recuperação da economia portuguesa nos últimos anos, mas o abrandamento do sector do turismo em 2018 remeteu-o para um papel mais modesto no mercado de trabalho. Os números publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) não deixam margem para dúvidas: A população empregada no alojamento e restauração aumentou em apenas 5,3 mil pessoas no ano passado, o que compara com incrementos de 44 mil trabalhadores em 2017 e mais de 20 mil em 2016.

Contudo, isto não significou o fim da recuperação do mercado de trabalho em Portugal. Em 2018 o emprego aumentou em 110,1 mil pessoas (média anual) em termos líquidos face a 2017, levando a população empregada a atingir os 4,8667 milhões de pessoas, o valor mais elevado desde 2010 e impulsionando a queda da taxa de desemprego para os 7%, o valor mais baixo desde 2004.

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