ARQUIVO Diário

Ninguém quer fazer as obras da maior escola artística do país

Problemas de segurança, ausência de refeitório e falta de climatização vão continuar a afetar os mais de 1200 alunos da escola António Arroio, que tem as obras de modernização paradas há seis anos. O preço baixo pela empreitada proposto pela Parque Escolar afastou candidatos. Ministério vai subir o valor

A intervenção na António Arroio foi dividida em duas partes: ao fundo o edifício acabado onde funcionam as aulas e as oficinas. Em primeiro plano a estrutura inacabada, projetada por Aires Mateus

Ainda não é desta que os mais de 1200 alunos e professores da Escola Artística António Arroio, em Lisboa, podem começar a imaginar o refeitório onde poderão um dia almoçar, salas onde não passem frio durante o inverno ou a biblioteca onde estudarão. O concurso para a conclusão das obras, interrompidas há seis anos, ficou vazio e será agora necessário lançar outro, com trâmites demorados e sem certeza que apareçam candidatos. O Ministério da Educação garantiu ao Expresso Diário que os valores serão revistos.

Tal como aconteceu no Liceu Camões, em Lisboa, o concurso lançado pela Parque Escolar para a conclusão da empreitada da António Arroio, a maior escola de ensino artístico e uma das maiores secundárias do país, não atraiu qualquer empresa disposta a aceitar os preços oferecidos. Não são casos únicos. Um pouco por todo o país, há concursos lançados pelo Estado e pelas autarquias a ficar desertos por causa dos valores baixos, pelo menos em relação aos praticados no mercado atual, levando ao adiamento de várias intervenções.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)