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O que têm em comum a morte e a progressão na carreira? Tudo

“A morte é a melhor invenção da vida. É o seu agente de mudança”, disse Steve Jobs seis anos antes de morrer. A ciência e os estrategas de gestão provaram que estava certo. A tendência do momento é colocar os líderes a pensar na sua própria morte para redirecionar a carreira. Se tivesse que redigir hoje o seu próprio elogio fúnebre ficaria feliz com o que tinha para dizer de si próprio?

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“Saber que em breve estarei morto foi a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões na vida. Porque quase tudo - todas as expectativas, todo o orgulho, todo o medo do ridículo ou do fracasso - tudo cai por terra perante a morte, restando apenas o que é verdadeiramente importante. Lembrarmo-nos de que vamos morrer é a melhor maneira de evitar a armadilha de pensarmos que temos algo a perder. Já estamos despidos de tudo. Não há nenhuma razão para não seguirmos o coração”. As palavras são de Steve Jobs, fundador da Apple, no célebre discurso proferido aos alunos de formatura da Universidade de Stanford em 2005, seis anos antes da sua morte.

Na verdade, o lendário fundador da tecnológica Apple foi um dos rostos de uma técnica de gestão que conta mais de duas décadas e que, 14 anos depois do seu discurso sobre a morte, está a atrair um número crescente de diretores executivos (CEO) e gestores de topo em todo o mundo. Daniel Harkavy, coach (mentor) de executivos e coautor do livro Living Forward, chama-lhe a técnica do elogio fúnebre. O processo consiste em conduzir os gestores num exercício de visualização da sua própria morte, levando-os a colocar num papel o que diriam sobre si próprios nas suas cerimónias fúnebres.

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