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euPago, tu pagas, ele paga… e todos apostam na “banca do futuro”

Nasceu como empresa de comércio eletrónico, mas aproveitou os ventos de mudança legislativa na Europa para se transformar numa fintech na área dos pagamentos. Com um volume de negócios de 2 milhões de euros em 2018, a euPago dá agora um novo passo ao iniciar o processo para se tornar uma instituição de moeda eletrónica e “assumir competências até hoje entregues aos bancos”. E não está sozinha

Novas soluções e inovações surgem à boleia da diretiva de pagamentos, transposta em setembro para Portugal
Alex Kraus / Bloomberg

Quando José Veiga — fundador da Intelidus Informática, que disponibiliza soluções globais de comércio eletrónico — se apercebeu que as empresas deste sector estavam interessadas em entrar no mundo dos pagamentos online, decidiu criar um negócio que desse resposta a essa necessidade. Juntou-se ao amigo Telmo Santos e, em 2008, tiveram uma ideia que não pôde materializar-se imediatamente em negócio por falta de legislação adequada para o fazer. Seria apenas em 2014 que a euPago, destinada a facilitar a gestão dos pagamentos das empresas, acabaria por ver a luz do dia, nascendo de uma spin-off da Intelidus.

Quatro anos depois, a fintech (startup tecnológica de serviços financeiros) portuguesa disponibiliza diversos meios de pagamento, como Multibanco, Payshop, MB Way, Débito Direto, Pagaqui, entre outros, para empresas online e offline. Este ano, contabiliza cerca de 3.500 clientes e 4 milhões de transações (ou, em volume, 200 milhões de euros), que representam uma faturação de 200 milhões de euros — valores que pretende duplicar em 2019.

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