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Ministério das Finanças aperta cerco ao São João

O presidente da associação Um Lugar para o Joãozinho foi recebido pelo Ministério das Finanças para explicar a paragem da construção da nova ala pediátrica do São João em 2016. Pedro Arroja e a administração do Hospital são ouvidos esta quinta-feira pela Inspeção-Geral das Atividades de Saúde a pedido do Ministério da Saúde, enquanto a bastonária da Ordem dos Enfermeiros apela ao Ministério Público para investigar o caso

António Oliveira e Silva confirma as condições miseráveis da ala pediátrica, a funcionar há sete anos em contentores instalados para durar provisoriamente durante três anos
Rui Duarte Silva

A cinco dias do prazo avançado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, para que seja avalizado o dinheiro para a nova ala pediátrica do Centro Hospitalar de São João (CHSJ), a bastonária da Ordem dos Enfermeiros pediu, esta quinta-feira, que o Ministério Público investigue os contratos assinados entre o hospital e as empresas que instalaram e fazem a manutenção dos contentores que albergam, há quase uma dezena de anos, as alas de pediatria e neurocirurgia.

Ana Rita Cavaco alega que os contratos de manutenção e aluguer por ajuste direto das duas instalações provisórias custam milhares de euros por mês, estimando que o Estado já tenha investido em contentores sem condições “perto de €1 milhão”. A bastonária acusa os conselhos de administração do hospital de assinarem contratos por ajuste direto com várias empresas, “mas o proprietário é sempre a mesma pessoa”, razão pela qual defende que o Ministério Público investigue os contornos da situação, salientando ainda a falta de condições das referidas instalações.

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