“A verdade.” Assim dizia a mensagem publicada no Twitter dias após a morte da atriz pornográfica norte-americana August Ames e que remetia para um texto escrito pelo seu marido, Kevin Moore, publicado no site da própria atriz. Ali, Moore, produtor também ligado à indústria pornográfica, culpava alguns utilizadores de redes sociais como o Twitter pelo que acontecera à mulher, encontrada morta no dia 5 de dezembro na sua casa na cidade de Camarillo, na Califórnia, depois de se ter enforcado.
Meses antes, August Ames, de 23 anos, tomara uma decisão que, de acordo com o marido, viria a custar-lhe a vida - recusara-se a ter relações sexuais com homens que fizeram pornografia homossexual. Foi imediatamente acusada de ser homofóbica e começou a receber insultos e ameaças no Twitter. Segundo o marido, houve até quem lhe tenha apresentado, com generosidade questionável, um plano de morte mórbido, sugerindo-lhe que tomasse um comprimido de cianeto. August Ames guardou imagens de cada publicação ameaçadora, não se sabendo se o fez ou não por precaução e segurança. “O bullying acabou com a vida dela. Se ela não tivesse sido insultada daquela forma, ainda estaria viva hoje. Ela matou-se um dia depois de ter sido atacada nas redes sociais. É irreal pensar que as duas coisas não estão relacionadas”, afirmou então Kevin Moore.
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