Como é que os politécnicos encaram a decisão de poderem atribuir o grau de doutor, até agora um exclusivo das universidades?
Os politécnicos têm vindo a desenvolver um trabalho importantíssimo na qualificação das pessoas, na inovação e ligação às empresas e instituições. Penso que a OCDE e o Governo constataram que o que estava em vigor relativamente aos doutoramentos não fazia sentido. Segundo a lei, os doutoramentos só podiam ser dados exclusivamente pelas universidades, independentemente de tudo o resto. Agora, com a mudança na lei, as instituições de ensino superior – universidades, politécnicos, públicos e privados – podem conferir o grau de doutor desde que cumpram um conjunto de requisitos que são iguais para todos. Parece-me positivo, ou seja, quem tem competências e quem as demonstrar pode ter doutoramentos.
Há uma uniformização de todas as instituições de ensino superior?
Sobretudo é dar iguais oportunidades a todas as instituições, independentemente da designação e do perfil mais académico ou mais profissionalizante.
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