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“A intensidade dos tumultos esteve próximo do limite raramente ultrapassado na História moderna do Brasil”

Cada vez mais fragilizado, Michel Temer mobilizou o exército para conter protestos na rua - é uma decisão inédita na democracia do país. Em Brasília começa a correr que o presidente equaciona renunciar e abandonar o Brasil

A gravidade da crise política brasileira materializou-se quarta-feira em violentos confrontos entre manifestantes e forças da ordem na Esplanada dos Ministérios, a emblemática praça da capital federal. Pelo menos 47 manifestantes foram presos num dos maiores protestos realizados na capital federal nos últimos 30 anos e que reuniu 150 mil pessoas segundo a organização e 45 mil segundo a polícia.

Convocada pelas principais centrais sindicais em protesto contra a reforma laboral e pela defesa de Diretas já – dois assuntos que estavam a ser discutidos no Senado e na Câmara de Deputados -, a manifestação começou de forma ordeira. A meio da tarde, pequenos grupos de manifestantes de cara coberta começaram a vandalizar edifícios públicos, chegando a incendiar instalações do auditório do Ministério da Educação, entre outros.

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