Manolis Karathanasopoulis tinha 20 anos quando votou pela primeira vez para eleger um Governo. Estávamos em janeiro de 2015 e a Grécia já tinha pedido dois resgates financeiros, a que correspondera com programas de austeridade profunda. O desemprego rondava os 25%, milhares de pessoas tinham perdido as suas casas e outras tantas não conseguiam pagar as despesas do dia-a-dia. Sem perspetivas de mudança, uma depressão profunda instalara-se entre a maioria dos gregos.
Para Manolis, quando chegou o momento de preencher o boletim de voto, só havia uma opção: SYRIZA. “Precisávamos de ter esperança nalguma coisa. Precisávamos de ter esperança de que era possível mudar a situação”, explica o estudante de Ciências Informáticas. A maioria dos gregos sentia-se exatamente como Manolis - e o SYRIZA, virgem nas lides governamentais, seria eleito com 36% dos votos, numa eleição histórica.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. pode usar a app do Expresso - iOS e android - para fotografar o código e o acesso será logo concedido)