Em meados dos anos de 1950 o jovem Álvaro estava nos seus vinte anos, não concluíra ainda a componente superior do Curso de Arquitetura e recebe uma encomenda inesperada: fazer o projeto de quatro casas, uma delas com frente para a Avenida D. Afonso Henriques, em Matosinhos, onde então se faziam as festas do Senhor de Matosinhos.
Nem tudo correu bem, mesmo se hoje olha com grande carinho para aquela obra. No dia da festa, estava a casa ocupada há poucos meses, um grupo de mulheres das fábricas de conservas para junto da casa e dedica-lhe uma canção onde se diz serem aquelas as casas mais feias da terra.
No jornal “Comércio do Porto”, um jornalista alerta para o escândalo da construção daqueles “casinhotos” junto à igreja matriz. Mais tarde dirigiu-se a Álvaro Siza para lhe pedir desculpa.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. pode usar a app do Expresso - iOS e android - para fotografar o código e o acesso será logo concedido)