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Novo Banco. Suspense até ao fim

Apesar de ter sido dada prioridade máxima à segunda tentativa de venda do antigo BES, o dossiê tarda em fechar. Banco de Portugal vai pronunciar-se ainda esta quarta-feira - não o tinha feito até à hora de fecho desta edição. Dificuldades com prova de fundos e garantias pedidas ao Estado pelos candidatos na corrida atrasaram processo que o governo queria ter fechado em 2016. Cenário de nacionalização baralha mais as contas. Desde que foi intervencionado o ‘banco bom’ já consumiu 6,9 mil milhões de euros

Venda do Novo Banco continua envolta em muitas dúvidas
TIAGO MIRANDA

A venda do antigo BES continua em banho-maria, embora se aguarde ainda esta quarta-feira ao final do dia uma recomendação por parte do Banco de Portugal ao Governo sobre o processo de venda em curso.

Dois anos e seis meses após ter sido intervencionado a 3 de agosto de 2014, o Novo Banco continua sem comprador à vista. As complicações são várias e prendem-se com a disponibilidade de fundos exigidos pelo Banco de Portugal ao candidato chinês Minsheng e os pedidos de garantia ao Estado para os ativos problemáticos por parte dos norte-americanos Lone Star e Apollo Management, em parceria com a Centerbridge. A este consórcio juntou-se recentemente o grupo Violas, uma alteração que o Banco de Portugal terá de validar, segundo apurou o Expresso.

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