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MP conclui que militares detidos estavam “movidos por ódio patológico e irracional”

Operação do DIAP de Lisboa e da PJ Militar levou à detenção de sete militares do 127º curso de Comandos. Investigação quer apurar a responsabilidade destes militares nas mortes de Hugo Abreu e Dylan Silva. Expresso teve acesso ao despacho do Ministério Público

INVESTIGAÇÃO. Sete militares do 127º curso dos Comandos são suspeitos dos crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física (art.º 93.º do Código de Justiça Militar) bem como de crimes de omissão de auxílio (art.º 200.º do Código Penal)
GONÇALO ROSA DA SILVA

Cândida Vilar, a procuradora titular do caso das mortes no 127.º curso dos Comandos, considera que os militares indiciados esta quinta-feira pelo Ministério Público trataram “os instruendos como pessoas descartáveis”, lê-se no despacho.

No documento é referido que face aos indícios da prática dos crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, “à personalidade dos suspeitos, movidos por ódio patológico, irracional contra os instruendos, que consideram inferiores por ainda não fazerem parte do Grupo de Comandos, cuja supremacia apregoam, à gravidade e natureza dos ilícitos”, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa entende que existe “perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito”.

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