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Dez dias que abalaram o novo regime

Michel Temer enfrenta uma vaga de contestação diária que não dá sinais de abrandar. Sexta-feira perdeu mais um ministro por causa do escândalo Lava Jato e o seu aliado Eduardo Cunha poderá ser destituído na segunda-feira. Um pesadelo a menos de um mês para as autárquicas

APUPOS. Michel Temer não escapou às vaias nem no desfile do Dia da Independência. Os assessores do Governo já assumiram publicamente que desistiram de combater o Fora Temer
FERNANDO DONASCI/REUTERS

Imagens de grandes manifestações e de brutais cargas policiais encheram os telejornais nos primeiros dez dias de governo pleno de Michel Temer. Nem a presença discreta, sem faixa presidencial e em carro fechado, protegeu Temer de ser vaiado na tribuna onde assistiu ao desfile militar de 7 de setembro, o dia da independência do Brasil.

E, ao décimo dia, uma intriga palaciana faz rolar a cabeça de mais um ministro. A Lava Jato foi um dos pretextos que levaram o todo-poderoso ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a pedir a demissão de Fábio Medina Osório, da Advocacia Geral da União, que ainda hoje, sexta-feira, deverá oficializar a sua saída.

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